27 Unidades
Consumidoras para irrigação foram ligadas pelas Cermissões neste ano.
A Região das Missões em
2021 e 2022 enfrentou a pior estiagem dos últimos anos, a qual causou grandes
prejuízos a maioria dos agricultores. Somente aqueles possuidores de sistemas
de irrigação, conseguiram salvar suas plantações de soja e milho, e assim ter
rentabilidade em suas lavouras.
Ainda como reflexo da
estiagem, muitos agricultores que não possuíam pivôs, estão aderindo a essa
tecnologia, e os que já possuíam estão aumentando suas áreas irrigadas.
A Cermissões tem
recebido diariamente projetos de associados para instalação de pivôs. Para
atender essa crescente demanda, e viabilizar a liberação de mais carga elétrica
para este setor, são necessários altos investimentos na construção de novas
redes, na melhoria e reforço das redes já existentes, e também nas subestações.
O aumento de projetos de irrigação com
motores elétricos, decorre do custo benefício, pois segundo relato de alguns
associados, o custo com energia elétrica varia de 30 a 50%, se comparado com o
custo de motores a diesel.
O mais recente
investimento com recursos próprios da Cermissões, na casa dos 7 milhões de
reais, foi na troca dos transformadores da Subestação Santo Antônio de São Luiz
Gonzaga, dobrando sua capacidade de fornecimento de energia de 25 para 50 MVA,
e na duplicação da rede na saída daquela Subestação.
O setor comercial da
Cermissões, através do responsável Anderson Sá, realizou um novo levantamento
referente ao número de unidades consumidoras de energia elétrica para
irrigação, o qual apontou o município de São Luiz Gonzaga, como o detentor do
maior número de pivôs abastecidos com energia elétrica da Cermissões, 77. Em
segundo na escala, está o município de São Miguel das Missões com 57, e em
terceiro Entre-Ijuís com 35.
Salienta-se que
praticamente em todos os pontos de mediação (UC-Unidade Consumidoras), existem
mais de um pivô ligado, e em algumas propriedades mais de 20 pivôs ligados na
mesma medição. Neste ano de 2022, já foram energizadas 27 unidades consumidoras
para esta finalidade (irrigação).
Durante visitação das
equipes técnicas da Cermissões a propriedades irrigadas, verificou-se que neste
ano os pivôs foram utilizados já no mês de agosto, antes mesmo do plantio do
milho, e também logo após o plantio visando a germinação uniforme da cultura.
O consumo de energia
pelos irrigantes é bastante variável, dependendo muito das questões climáticas
e das culturas implantadas. As lavouras de milho necessitam de um volume maior
de água do que as de soja.
Uma das preocupações do
presidente Diamantino Marques dos Santos, é no sentido de que a Cooperativa tem
feito os investimentos necessários para garantir o fornecimento de energia
durante os altos picos de consumo, principalmente no momento de acionamento dos
motores, porém já foram constatadas situações em que os reservatórios/barragens
de água não foram suficientes para irrigar toda área projetada, frustrando a
expectativa de produção. “Os projetos de irrigação são muito importantes para a
produção das culturas de verão, mas é preciso ter água em quantidade suficiente”,
destaca o presidente Diamantino.
Veja na imagem o
levantamento completo das unidades consumidoras de irrigação por município
atendido pela Cermissões:
Cermissões, a Luz das
Missões. Tetracampeã do Prêmio IASC!